quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

100 anos de encantamento!


Oscar Niemeyer nasceu no Rio de Janeiro, em 15 de dezembro de 1907. Considerado o mais importante arquiteto brasileiro deste século em função da quantidade e qualidade de obras construídas, completou 100 anos em plena atividade na sua profissão, que considero, a arquitetura pertencer as artes, saindo dos corredores de cálculo, da tecnologia.


Em 1934 graduou-se pela Escola Nacional de Belas Artes e pouco foi solidificando sua marca: leveza nas formas, harmonia, graça e elegância. Brasília é a sintese destes adjetivos. É um espetáculo de modernidade, de criação de competência de um arquiteto. Na verdade, o reconhecimento internacional é maior que no Brasil: cerca de 500 projetos em 4 continentes, e existem mais de 250 livros sobre sua obra em turco, libanês, português, alemão, holândes, inglês, japonês, francês. Em 1988, ganhou o prêmio máximo da arquitetura mundial, o Pritzker.


Feliz aniversário, imortal!


sábado, 1 de dezembro de 2007

Simplesmente, sem vocais!


As férias estão já chegando e hora de colocar alguns projetos paralelos em dia! Refiro-me diretamente a minha ligação com a cultura, a arte, a música e a fotografia, que tiram meu stress e aumentam minhas dívidas proporcionalmente. Mas, continuo gastando...

Eu tenho um saxofone, que chamo carinhosamente de Otoniel e um violão com nome de Secular. Neles toco canções de Tom Jobim, Chico César, Djavan, Toquinho, João Gilberto. Os dois primeiros são meus favoritos. E de vez quando, faço umas composições também. Apenas, instrumental. Já tentei criar canções com letra e música. As letras não chegam, não desabrocham, não aparecem. A melodia, sim!

E assim, venho sonhando com um cd instrumental romântico, na qual a melodia principal será executada com um músico convidado, e seu respectivo instrumento. Deixei uns dois ou três guias no studio fonográfico almejando gravar. Não afirmei com segurança quantos guias, porque já faz um tempinho, ou seja, desde minhas últimas férias, por isso me sinto no compromisso de tocar esse projeto adiante. Vem em breve um pouco de bossa, mpb e pop rock, interpretadas por meu violãozinho e os músicos amigos citados acima.

Antes que eu esqueça: a canção Aurora é a primeira entre as dez. Alguém se habita a batizar uma letra?

domingo, 18 de novembro de 2007

Gênesis por Sebastião Salgado


Talento e muita sensibidade ao clicar é com esse brasileiro acima: Sebastião Salgado. Sem dúvida nossa maior referência, há muitos anos, na fotografia, ou como queiram chamar, no fotojornalismo. Sou um fã incondicional mesmo. Seu trabalho me inspira, assim como sua paciência e elegância ao ser entrevistado pelo mundo inteiro.

Assistindo entrevista no Jornal da Globo, semana passada, Salgado dizia: "Nós destruímos 54 por cento do planeta e ainda temos 46 por cento intactos, como no dia em que o planeta foi concebido. Dei a esse projeto o nome de 'Gênesis' e, desde o início de 2004, comecei a procurar a natureza, os animais e os homens que fomos há dez mil anos atrás". Nessa reportagem vi algumas dessas fotografias, algo bem impressionante, criativo, belo e agradável aos olhos. Disse ainda sobre sua profissão: "É a minha vida. Fotografando não sinto frio, cansaço, nada. É linguagem universal, pode ter cunho plástico, social, mas é preciso ser feita com prazer, dominar a luz, o quadro, o visor. É isso que faz a foto ser sua, tornar-se uma forma de vida. Tenho uma profissão que me coloca de frente com as coisas, com os fatos. Ninguém está contando que aconteceu uma coisa, você está vendo, o que é muito forte."

Reconhecido internacionalmente, Sebastião Salgado já recebeu praticamente todos os principais prêmios de fotografia. Começou em 1973 em viagem ao continente Africano, onde colheu as primeiras imagens. De lá pra cá não parou mais. Entre suas principais exposições, destaco: Refugiados e migrantes, A África à deriva, A luta pela terra, Outras américas, Trabalhadores, etc. Todas fotografias de cunho social, preocupado com o mundo e suas transformações.

Salgado mora altualmente em Paris com sua esposa e colaboradora, Lélia Salgado, autora do projeto gráfico da maioria de seus livros. Olha um exemplo de que sempre ao lado de um grande homem, há uma grande mulher! Sucesso e que essa exposição receba o convite de chegar à Parahyba.


sábado, 3 de novembro de 2007

Concerto no Bangüê!


Ontem, 2 de novembro, no Cine Bangüê do Espaço Cultural, a Paraíba recebeu dois músicos e várias músicas de qualidade. Eu estive lá e assisti com muita sensibilidade a apresentação de James Alexander e Luciana Soares, um duo de violino e piano, respectivamente. A excelente apresentação, que iniciou pouco depois das 20h15, e com a entrada franca, contou com interpretações das obras de José Alberto Kaplan, Liduino Pitombeira, Leos Janacek e Ludwig van Beethoven. Foi maravilhoso!

A platéia foi formada de pessoas em busca de ouvir música de conteúdo, interpretadas por dois professores, com doutorado, e que atuam fora do Brasil. Vi muitos músicos de nossas orquestras também, tanto da Jovem, quanto da Sinfônica e da Prefeitura também, com lotação máxima no Bangüê, que aliás, faz anos que necessita de manutenção. Os doentes de rinite alérgica não tem condições de ficar cinco minutos ali dentro. Na verdade, a estrutura do Espaço Cultural é carente de reformas, cuidado, falta um pouco, apenas, de amor. Deixa pra lá...

Informações que consegui no programa distribuído antes do recital: James Alexander é norte-americano e membro do Trio Burle Marx, conjunto de câmera formado com os músicos James e Dennis Parker. O professor, atualmente, é diretor do programa de cordas na Nicholls State University e diretor da série de concertos Pelican State Chamber Music Series no estado de Lousiana, EUA. Luciana Soares é uma pianista de Goiana que leciona piano na Nicholls State University e se apresenta como solista e camerista no Brasil e nos Estados Unidos. A pianista já gravou um CD intitulado "Brasileira: Piano Music by Brazilian Women".

Parabéns a Universidade Federal da Paraíba, através do Departamento de Música e de Pós-graduação, pela iniciativa de realizar um intercâmbio musical sensacional!



quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Com fé eu vou, que a fé não costuma faiá...


Há dois meses, por essas horas, meus nervos estavam à flor da pele. Era o coquetel de abertura da minha segunda exposição solo, retrando a expressão de nordestinos na religião. Mas como foi bom, viu? A presença de meus amigos, familiares, autoridades, professores, muita gente apoiando, incentiviando minha arte.


Fiquei muito feliz, também, como texto de apresentação de Dom Aldo, arcebispo da Paraíba. Que texto. Muito bom mesmo. Vou citar um trechinho: "Rostos e olhares indecifráveis, em busca do infinito, mãos erguidas em preces e súplicas, lágrimas e sorrisos que exprimem dor e esperança, caminhadas seguidas após viagens sacrificadas até em pau-de-arara..."

Não posso esquecer, absolutamente, de agradecer toda imprensa paraibana. Meus mais sinceros agradecimentos aos jornais, televisão e rádios da Paraíba. Ajudou demais na divulgação, e o melhor de tudo: sem ônus algum.

A exposição ficou de 31 de agosto a 23 de setembro. Foi um período de muita visitação, mais de 3.000 pessoas! Obrigado a presença de cada um que compareceu a exposição e conferiu de perto o maior templo barroco da América Latina, a Igreja de São Francisco.

Estou na expectativa do dia 30 de novembro. Nessa data será divulgado o resultado do Banco do Nordeste, na qual estou concorrendo à publicação de um livro com aquelas fotografias e mais três ou quatro textos explicativos, tudo numa edição trilíngüe: português, inglês e francês. Vamos torcer comigo?

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Temos condições de sediar o evento?


A pergunta da manchete não foi irônica. Nem tampouco retórica. Busquei na mente reportagens que vi e ouvi do
presidente da Fifa, Joseph Blatter, afirmando: "O Brasil não poderá sediar a Copa do Mundo de 2014, razão que o país não tem bons estádios para cumprir todas as exigências que a instituição pede para a realização do evento".

Em outras palavras falta dinheiro para reformar os estádios, então vamos buscar apoio dos políticos [pessoas certas para falar de dinheiro, sobretudo, dinheiro público]. E foi o que fizeram! Hoje, dia do anúncio lá na Suiça, a pláteia ilustre brasileira era do presidente Lula e de vários governadores, empresários, políticos, já certos da vitória. Aconteceu mesmo. Eu já sabia...

Sim, e Pelé? Onde estava que não participou da festa? Engraçado mesmo foi Romário adjetivando o Brasil: "Nosso país é de um povo pacífico!". Vai jogar bola Romário...

Enfim, estou feliz! Vou fazer como muitos brasileiros: iniciar uma poupança e assistir a segunda copa no Rio.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Realmente, tive que me beliscar!


Resolvi criar meu blog! Confesso que muitos me incentivaram, inclusive, inconscientemente, que é o caso do meu amigo Ricardo Oliveira, meu grande abraço nessas linhas.

Pois bem, com o blog prontinho, resolvi postar uma foto minha com a super simpática Leda Nagle. Ela é ótima. Inteligente, articulada, competente, é uma profissional e tanto. E lá estava eu sentado no "Sem Censura", programa ancorado por Leda, falando muito entusiasmado do nosso nordeste! Foi pau, mas controlei meu nervosismo mais do que nunca. Consegui. Eu acho. Foi o que disseram.

Gostaria de agradecer a TVE Brasil, sobretudo, ao produtor Eduardo Barreto que confirmou, agendou, organizou tudinho por lá!

Fica aqui, então, meu primeiro texto no blog!

[Ah, o crédito da foto é do meu irmão Daniel Correia, aproveito e pergunto mais uma vez: Gostou do Rio, Daniel?]